Resultados da pesquisa

quarta-feira, 30 de março de 2022

⚠️Evite inclinar a cabeça ao usar o telefone.

🚫Atender ou usar o telefone desta maneira é um hábito muito comum na vida de inúmeras pessoas, mas isso pode trazer danos à saúde física. 

💣Isso porque quando inclinamos a cabeça exercemos grande pressão sobre a coluna cervical e, a longo prazo, isso traz malefícios para esta estrutura.

😫Tal hábito pode causar desgastes precoces, sobrecargas nos discos intervertebrais  e articulações da coluna, sendo necessária uma reabilitação adequada e eventualmente até intervenção cirúrgica para corrigir o alinhamento e evitar que evolua para quadros mais graves.

😉Por isso, o ideal é manter o pescoço alinhando e evitar ao máximo inclinar a cabeça apoiando o telefone sobre o ombro. 

📞Caso seja necessário usá-lo por diversas vezes durante o dia, opte por um fone de ouvido ou headset.

 

👉🏽Se já sente dores cervicais procure um fisioterapeuta especializado.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Ombros x Crossfit

Uma das regiões mais exigidas durante a prática da modalidade é sem dúvida a dos ombros!

O complexo articular do ombro é composto por diversos ossos e várias articulações, possui uma certa instabilidade no encaixe articular, que deve ser compensada por um potente sistema muscular estabilizador e exige um grande controle de seus movimentos, que é realizado pelo sistema nervoso. 

A dor no ombro talvez seja uma das principais queixas dos praticantes da modalidade, em algum momento vai existir dor/desconforto no ombro, isso é fato! Geralmente começa leve, não limita a prática, em alguns casos resolve-se por conta própria e em outros torna-se um situação crônica, com aumento da intensidade dolorosa, muitas vezes impedindo a prática de vários movimentos e limitando o desempenho durante os treinos.


Mas qual é o momento que devo procurar tratamento? Creio que o melhor momento seja logo no início dos sintomas, pois geralmente os problemas do ombro envolvem os tendões, e o tratamento do tendão requer um cuidado especial, pois é um tecido que tem sua regeneração mais lenta do que outros e é necessário que seja respeitado esse prazo e feito alguns ajustes para que a própria prática não atrapalhe a recuperação

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

CANELITE - Tratamento, sintomas e como evitar?


Canelite, nome dado à síndrome do estresse tibial medial ou periostite medial da tíbia, é uma inflamação do osso da canela, a tíbia, seus tendões ou músculos. É caracterizada por dor na canela, especialmente durante exercício físico.

Esta inflamação é comum em atletas que realizam atividades de impacto repetido, como corrida, tênis, basquete e futebol. Ela pode evoluir em fraturas por estresse.

A dor costuma vir do periósteo, a camada que recobre a tíbia e faz a ligação entre músculo e osso. É ele que fica inflamado durante a canelite.

Causada por esforço físico excessivo na canela, a canelite provoca dor em atletas e está entre as três lesões mais comuns nos corredores. Existem diversas causas que podem levar à canelite. 

A fisioterapia pode ser necessária para a recuperação dos tecidos lesionados da canela.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Hérnia de Disco e a Corrida

Nossa coluna vertebral é formada por “unidades funcionais”, constituídas por duas vértebras adjacentes e tecidos interpostos que as conectam, dentre estes, o disco intervertebral. Este por sua vez é um órgão elástico que absorve a carga e os impactos impostos contra a força da gravidade e outras forças que atuam sobre nosso corpo. É subdividido didaticamente em duas partes: a mais externa é o anel fibroso, e o centro denominado núcleo pulposo.

Este núcleo pulposo possui um líquido (gel coloidal) que é incompressível. Desta forma, quando a

As causas mais comuns são: hereditariedade, fraqueza ou desequilíbrio muscular, exercícios de força realizados com má postura, exercícios com sobrecarga axial (peso extra apoiado sobre os ombros, por exemplo), nutrição inadequada e traumas.

O grande problema é que quando o indivíduo adquire uma hérnia de disco, normalmente, interrompe as suas atividades físicas por longos períodos, às vezes abandonando de vez a vida ativa. O que estas pessoas não sabem é que para nutrir os discos intervertebrais é preciso movimento, compressão adequada e controlada, preservando assim as características funcionais do disco. Quando isso não ocorre, a tendência é de desnutrição e consequente piora da mobilidade e função desta região. Relembro que estas atividades devem ser prescritas por profissionais especializados e com acompanhamento médico.

Relacionando com a corrida, esta por sua vez uma atividade com compressões sucessivas sobre a coluna vertebral (normalmente, compressões de baixa intensidade), a hérnia de disco nem sempre é incapacitante. Tudo depende do tipo de acometimento (protusão ou hérnia), da região acometida (cervical, torácica ou lombar), se existem estruturas comprimidas e as alterações posturais que o indivíduo possui. Quanto mais baixo o acometimento, maiores chances de compressão, pois a coluna recebe mais carga nas regiões inferiores com a corrida.


Existem duas alternativas para o tratamento de hérnias: intervenção conservadora e intervenção cirúrgica. A conservadora deve ser tentada na maioria dos casos de hérnia, onde existem 3 fases: redução da dor, reabilitação física e funcional e manutenção. Nenhuma destas fases deve ser deixada de lado. Basicamente consiste em fortalecer e alongar os músculos que envolvem a coluna e a pelve (no caso da corrida). Existem vários protocolos onde fisioterapeutas e educadores físicos trabalham de maneira interdisciplinar para o sucesso da recuperação.

Finalizando, qualquer acometimento sobre a coluna deve ser avaliado por médico ortopedista, e quando existe compressão nervosa, pelo neurologista, liberando ou restringindo atividades físicas. É fato que fortalecimentos específicos deverão ser realizados pelo resto da vida para os que querem permanecer ativos na corrida. Algumas alterações no treinamento também podem auxiliar como evitar a corrida em descidas (aumento da compressão), calçados adequados, piso de treino (esteira ao invés de rua) e redução da velocidade de corrida.

Fonte: Vai correndo

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Estudo associa dores nas costas de jovens a uso excessivo de eletrônicos


Cerca de 40% dos adolescentes britânicos entre 11 e 16 anos sofrem de dores nas costas ou no pescoço. Uma das causas, segundo a Associação Britânica de Quiropraxia, são as longas jornadas em gadgets, como tablets e notebooks.

Um em cada sete pais disse que seus filhos reclamaram de dores justamente por causa dos eletrônicos.

A pesquisa revelou ainda que 68% dos jovens entrevistados passam entre uma e quatro horas por dia em um computador ou tablet.

"Estamos vendo mais e mais pessoas de idade inferior a 16 anos com dor nas costas, e a tecnologia é muitas vezes a causa. Os jovens estão cada vez mais sedentários e isso está prejudicando sua postura", afirmou Rishi Loatey, quiroprático da associação.

O sedentarismo é uma das preocupações da entidade. Quase metade (46%) dos pais ouvidos admitiram que seus filhos não praticam exercícios o bastante. Enquanto jogar videogame foi a atividade principal em 33% das respostas, a bicicleta atingiu apenas 12%.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Dor nas costas: automedicação pode mascarar doenças graves

A dor nas costas afeta atualmente entre 80% e 90% dos adultos em algum período de suas vidas. Muitas vezes podem ser sintomas atenuados, com apenas uma dor localizada, geralmente após a realização de algum esforço que não faz parte da rotina, ou por permanecer períodos a mais em uma mesma posição.

Casos de sintomas iniciais leves podem ser tratados com medicamentos analgésicos simples, que podem ser adquiridos nas farmácias sem a necessidade de receita. No entanto, se as dores persistem ou a dor passa a ser acompanhada de sinais de alerta esses medicamentos devem ser interrompidos e a consulta médica se faz necessária.

Os principais sintomas de alerta, associados a dores na coluna, devem ser investigados, como: Dores de forte intensidade, com limitação do movimento, mais conhecido como "coluna travada"

  • Dores que irradiam para as pernas, ou braços e outras regiões
  • Sensação de dormência ou formigamento juntamente com as dores
  • Fraqueza em pernas ou braços
  • Apresentar dor apenas nos períodos noturnos
  • Dores espontâneas sem motivos aparentes
  • Diminuição de peso
  • Febre ou mal estar associado as dores
  • Alteração para urinar ou evacuar
  • Dificuldade para andar
  • Dores em jovens ou persistentes em idosos
  • Falta de melhora com medicamentos analgésicos simples
  • Dor após queda ou trauma
  • Dor recorrente após uma mesma atividade.

Esses são os principais sinais de que a automedicação poderá atuar não para o bem, mas sim para retardar um diagnóstico mais importante e um tratamento mais adequado para o seu caso. Logo, se estiver acontecendo qualquer um destes sinais acima, procure uma avaliação médica.

É importante ainda lembrar que as informações obtidas pela internet são apenas informativas. O que se passou com uma pessoa pode não ser o mesmo que o seu caso, mesmo ela tendo descrito os mesmos sintomas. Em muitos casos, estas informações podem gerar dúvidas e preocupações desnecessárias. Por isso nada substitui a consulta médica.


Fonte: Minha Vida

domingo, 27 de outubro de 2013

QUAL A DIFERENÇA FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL?

Algumas pessoas desconhecem a diferença entre a Fisioterapia e a Terapia Ocupacional, acreditando que uma substitui a outro, ou mesmo que não existe diferença entre as profissões. 

A fisioterapia e a Terapia ocupacional são profissões distintas, ambas da área da saúde, de formação de nível superior. Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais são profissionais que cuidam da saúde, de maneira diferente, e trabalham de forma complementar. 

Uma pessoa que pode ser atendida por uma fisioterapeuta e um terapeuta ocupacional para cuidar de um mesmo problema ou mesmo de problemas diferentes.

O terapeuta ocupacional trabalha com atividades humanas, planeja e organiza o cotidiano (dai-a-dia), possibilitando melhor qualidade de vida. Seu interesse está relacionado ao desenvolvimento, educação, emoções, desejos, habilidades, organização do tempo, conhecimento do corpo em atividade, utilização dos recursos tecnológicos e equipamentos urbanos, ambiência, facilitação e economia de energia nas atividades cotidianas e laborais (trabalho), objetivando o maior grau de independência e de autonomia possível.

O terapeuta ocupacional se ocupa da realização de atividades desde as mais simples, como escovar os dentes ou levar alimentos à boca, às mais complexas, como dirigir um automóvel ou dirigir uma empresa, promovendo, prevenindo, desenvolvendo, tratando, recuperando pessoas que apresentem quaisquer alterações na realização de atividades de autocuidado ou de interação social, melhorando o desempenho funcional e reduzindo desvantagens.

O Fisioterapeuta trabalha com recursos físicos, voltados à promoção, prevenção tratamento e recuperação de pessoas que apresentem alterações do movimento e suas conseqüências. Seu interesse está relacionado ao bom funcionamento do corpo, desde as funções básicas de respiração até as funções mais complexas, que envolvem vários sistemas do corpo. Utiliza recursos manuais e tecnológicos objetivando o maior grau de independência possível na realização dos movimentos necessários à realização das atividades cotidianas, proporcionando melhor desempenho funcional e reduzindo danos.

O fisioterapeuta trabalha com recurso físicos, voltados à promoção, prevenção, tratamento e recuperação de pessoas que apresentem alterações do movimento e suas conseqüências. 
Seu interesse está relacionado ao bom funcionamento do corpo, desde as funções básicas de respiração até as funções mais complexas, que envolvem vários sistemas do corpo. Utiliza recursos manuais e tecnológicos objetivando o maior grau de independência possível na realização dos movimentos necessários è realização das atividades cotidianas, proporcionando melhor desempenho funcional e reduzindo danos. 

O fisioterapeuta se ocupa do corpo em movimento, desde os movimentos mais simples e reflexos, aos mais complexos e integrados, em sua ambiência doméstica e de trabalho, nos espaços urbanos e rurais, favorecendo a locomoção e interação necessárias à participação social, o autoconhecimento e a exploração de potencialidades cinéticas (motoras) em busca de melhor funcionalidade e qualidade de vida. 

Fonte: Crefito 2

Fisioterapeutas também podem ministrar aulas de Ginástica Laboral


A resolução nº 385, de 08 de julho de 2011, publicada no Diário Oficial da União nº 05, Seção 1, em 07/01/2011 na página 87; dispões sobre o uso da ginástica laboral pelo fisioterapeuta e dá outras providências.


O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, no uso das atribuições conferidas pelo inciso II do Art. 5° da Lei 6.316 de 17 de setembro de 1975, em sua 211ª Reunião Ordinária, realizada no dia 08 de junho de 2011, na sede do CREFITO-8, situada na Rua Jaime Balão, 580, Hugo Lange, Curitiba-PR, deliberou:

CONSIDERANDO o que estabelece a Resolução COFFITO 08 de 20/02/1978 CONSIDERANDO o que dispõe a Resolução COFFITO 80/1987;
CONSIDERANDO a Resolução COFFITO 259 de 18/12/2003 que dispõe sobre fisioterapia do trabalho e define atribuições;
CONSIDERANDO que a Lei Federal 8080/1990 (Lei Orgânica da Saúde) em seu Art. 6º, § 3° regulamentou os dispositivos constitucionais sobre saúde do trabalhador;
CONSIDERANDO as propostas aprovadas na 3ª Conferencia Nacional de Saúde do Trabalhador realizada em 27 de novembro de 2006;
CONSIDERANDO a Resolução CNE/CES 4 de 19 de fevereiro de 2002 que normatiza as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Fisioterapia;
CONSIDERANDO a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) que estabelece o Código 2236-60 para o fisioterapeuta do trabalho reconhecendo sua atividade;
CONSIDERANDO o que dispõe a Norma Regulamentadora 17, anexa a Portaria 3.751, de 23 de novembro de 1990 (DOU de 26/11/90. Seção 1, p. 22.576 e 22.577);
CONSIDERANDO as ações de promoção da saúde, bem estar social e qualidade de vida da Organização Panamericana da Saúde (OPA) e Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil.

RESOLVE

Artigo 1º Compete ao Fisioterapeuta, para o exercício da Ginástica Laboral, atuar na promoção, prevenção e recuperação da saúde, por meio de elaboração do diagnóstico, da prescrição e indução do tratamento, a partir de recursos cinesiológicos e cinesioterapêuticos laborais, devendo observar:

a) Que a Ginástica Laboral, promovida pelo Fisioterapeuta, é uma atividade atinente à saúde físico-funcional das pessoas que se encontram na relação de trabalho, em todas as suas circunstâncias;

b) Que o Fisioterapeuta levará em conta as condições ergonômicas do posto de trabalho, a eleição e aplicação dos exercícios individuais ou em grupo;

c) Que o escopo da utilização desse método é a promoção da saúde e a prevenção de desvios físico-funcionais e ocupacionais próprios, além de pretender a melhoria do desempenho laboral e o tratamento das disfunções físico-funcionais;

d) Que a Ginástica Laboral pode ser exercida como atividade preparatória, compensatória, corretiva, de manutenção, entre outras.

e) Que o fisioterapeuta, no âmbito da ginástica laboral, atua em programas de promoção da saúde, qualidade de vida, PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), orientando na SIPAT (Semanas Internas de Prevenção de Acidentes do Trabalho) e junto às equipes de Segurança do Trabalho.

f) Que o fisioterapeuta, no âmbito de seu campo de atuação, realiza a análise biomecânica da atividade produtiva do trabalhador, considerando as diferentes exigências das tarefas nos seus esforços estáticos e dinâmicos, realiza, interpreta e elabora laudos de exames biofotogramétricos, solicita exames complementares que julgar necessário, tudo com o objetivo de elucidar seu diagnóstico e subsidiar sua conduta para a Ginástica Laboral.

g) Que a prescrição, indução do tratamento e avaliação do resultado deverão constar em prontuário cuja responsabilidade deverá ser assumida pelo Fisioterapeuta, inclusive quanto ao sigilo profissional, bem como a observância dos princípios éticos, bioéticos, técnicos e científicos.

Artigo 2° Os casos omissos serão deliberados pelo Plenário do COFFITO.
Artigo 3° Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.


Dra. Elineth da Conceição da Silva Braga
Diretora-Secretária do COFFITO

Dr. Roberto Mattar Cepeda
Presidente do COFFITO



Fonte: COFFITO - Conselhor Federal de Fisioterapeita e Terapia Ocupacional. 
http://www.coffito.org.br/publicacoes/pub_view.asp?cod=2027&psecao=9 Acessado em 27/10/2013.



sábado, 5 de outubro de 2013

Estudos concluem que o alongamento prejudica rendimento em exercícios físicos.


Sabemos que o exercício físico traz inúmeros benefícios. Corrida, futebol, vôlei, entre outros, são sempre recomendados. Porém, antes de praticá-los você é daqueles que prefere se alongar um pouco ou é pego pela preguiça e parte logo para a ação? Duas pesquisas, uma feita por uma universidade europeia e outra americana, chegaram a conclusões semelhantes e contrariam o senso comum: nem sempre o alongamento é bom antes do exercício. Em alguns casos, inclusive, prejudica o rendimento.


Ao fazermos alongamento antes da atividade física, deixamos o corpo mais flexível, porém, pioramos o rendimento no exercício e podemos até aumentar o risco de lesões. Atletas de competição que fazem alongamento estático, em que a pessoa estica as articulações por longos períodos numa mesma posição, têm a força muscular reduzida em quase 5,5%, calculou um estudo da Universidade de Zagreb, na Croácia. Se o tempo de uma mesma posição de alongamento for maior que 90 segundos, a potência é reduzida ainda mais.

Já outro estudo, publicado em abril no Journal of Strengh and Conditioning Research, conclui que homens jovens que se alongam antes de levantar peso têm desempenho 8,3% menor que o normal.

Outras formas de aquecimento

Segundo Paulo Magalhães, instrutor de atividades da Associação Cristã de Moços de São Paulo, não há como prevenir contusões em qualquer atividade física. O que se pode fazer é diminuir o número ou o impacto de lesões. O profissional também concorda com o resultado dos estudos. “O alongamento definitivamente não favorece, muito pelo contrário, diminui o desemprenho. Ao alongar o músculo afastamos a actina e a miosina, substâncias responsáveis pela contração muscular. Essa contração faz com que não se obtenha o melhor desemprenho na força solicitada ao músculo”, explica.

O estudo croata analisou 104 resultados de pesquisas sobre o tema. Se o alongamento for de menos de 45 segundos, os efeitos negativos são reduzidos, mas, mesmo assim, o aproveitamento muscular será menor. Outros tipos de exercícios também foram afetados. A habilidade de correr rapidamente e pular diminuíram em 3% depois do alongamento.

A resposta, dizem os cientistas, é fazer um aquecimento imitando os movimentos que irá usar no exercício. O alongamento, explica o estudo, pode amolecer a resistência de músculos e tendões, o que aumenta o risco de lesões. Ao contrário do que se pode imaginar, o alongamento reduz a elasticidade dos tendões, condição importante para lidar com a carga de energia desprendida durante um exercício.



Exercícios na esteira: boa opção de aquecimento

Diante do resultado das pesquisas, não fique na dúvida. Magalhães recomenda o aquecimento como aliado da atividade física. “Um aquecimento leve a moderado ou alguma atividade cíclica é importante para elevar a temperatura do corpo. Para isso, o ideal é fazer bicicleta ergométrica, esteira ou uma corrida de leve”.


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Compartilhe na Rede | #Cancerdemama

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação anormal das células da mama, que forma um tumor maligno. Essa doença assusta várias mulheres e a melhor forma de prevenção são os exames para detecção precoce. Compartilhe nas redes sociais as peças da Campanha de Prevenção ao Câncer de Mama nesse mês de Outubro Rosa.

Infográfico


Fisioterapia na reabilitação de mulheres operadas por câncer de mama

             A fisioterapia acompanha as mulheres que têm sido submetidas a cirurgias da mama por tumores malignos. A abordagem inicia-se no pré-operatório. As mulheres são orientadas quanto à postura que irão adquirir no pós-cirúrgico (PO) e a importância da aderência à reabilitação. 
     Quanto mais precoce forem orientados os exercícios, mais rapidamente a mulher responderá ao tratamento. Do PO 0 ao PO 15, os exercícios de mobilização precoce do membro superior deverão ter a sua amplitude limitada, devem ser incluídos exercícios posturais simples e dinâmicos, além da automassagem de drenagem linfática a partir do PO 1. Do PO 15 em diante a reabilitação funcional é mais ativa. A amplitude de movimentos deve ser alcançada no menor espaço de tempo possível, levando-se sempre em conta as dificuldades individuais de cada paciente (Camargo, Marx, 2000).
       As pacientes submetidas ao tratamento fisioterápico diminuem seu tempo de recuperação e retornam mais rapidamente às suas atividades cotidianas, ocupacionais e desportivas, readquirindo amplitude em seus movimentos, força, boa postura, coordenação, auto-estima e, principalmente, minimizando as possíveis complicações pós-operatórias e aumentando a qualidade de vida (Silva et al, 2004).

Linfedema e Linfoterapia

          Entre as complicações, o linfedema é o mais temido pelas mulheres. O linfedema pode ser definido como um acúmulo anormal, crônico e progressivo de proteínas e líquidos no espaço intersticial, edema e inflamação crônica, estando relacionado, no caso do câncer de mama, com a extremidade ipsilateral à cirurgia (Panobianco, Mamede, 2002; Júnior et al, 2001). Estudos clínicos e experimentais feitos por vários investigadores mostraram que o linfedema de membro superior pós-mastectomia ocorre devido à obstrução do fluxo linfático na axila (Box et al, 2002). Qualquer redução na capacidade do sistema linfático de drenar líquido do interstício para o sangue irá causar alterações no tecido cutâneo e subcutâneo da parte afetada do corpo (Tengrup et al, 2000; Petrek et al, 2000).
          Pessoas com linfedema podem ter problemas significativos, incluindo desconforto, dor e dificuldade funcional da extremidade afetada, e a sua descoberta precoce pode poupá-las de um atraso na implementação do tratamento (Morrell et al, 2005). Além do dano estético e prejuízo funcional do membro afetado, essa condição pode causar depressão, ansiedade, levando ocasionalmente a condições que ameaçam a vida (National Breast Cancer Centre, 2000; Box et al, 2002).
          A linfodrenagem manual deverá ser iniciada já no PO 1 com o objetivo de diminuir a quantidade de líquido drenado e melhorar a reabsorção linfática pelas vias colaterais naturais (Camargo, Marx. 2000).
          Em grandes centros, a reabilitação dessas mulheres é feita em grupos coletivos, o que promove interação entre elas, troca de experiências e incentivo à realização dos exercícios, o que torna a sessão mais agradável e estimulante (Reabilitação de Mastectomizadas – REMA, 2003; Caism Unicamp, 2003; Buttros, 2003; Escola Paulista de Medicina, Reabilitação funcional, 2003).
      A fisioterapia pós-operatória no câncer de mama possui vários benefícios. Primeiramente, ela irá permitir a eliminação ou o não surgimento de um problema articular inaceitável, num contexto já sobrecarregado de conseqüências físicas e psicológicas. Secundariamente, facilitará a integração do lado operado ao resto do corpo e as atividades cotidianas. Finalmente, irá auxiliar na prevenção de outras complicações comuns na paciente operada de câncer de mama (Yamamoto, Yamamoto, 2007).

          As conseqüências físicas dos tratamentos da mama aparecem com uma freqüência diretamente proporcional à radicalidade do tratamento. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, estão sendo feitos estudos, a fim de impedir o esvaziamento axilar.
      Paralelamente à evolução do tratamento médico do câncer de mama, tornou-se imprescindível a abordagem multidisciplinar dessas pacientes, considerando não só o quadro patológico, mas também a reabilitação global, física, psicológica, social e profissional, além de se preocupar com a manutenção e melhora da qualidade de vida das pacientes.
          Tendo em vista não somente a recuperação do câncer, mas também a reabilitação global no âmbito físico, a fisioterapia desempenha um papel fundamental nesta nova etapa da vida da mulher operada, pois além de significar um conjunto de possibilidades terapêuticas físicas passíveis de intervir desde a mais precoce recuperação funcional, até a profilaxia das seqüelas, além de diminuir o tempo de recuperação, com retorno mais rápido às atividades cotidianas e ocupacionais, colaborando com sua reintegração à sociedade, sem limitações funcionais.

Fonte: O Mundo da Saúde São Paulo 2008; 32(4):506-510.

domingo, 29 de setembro de 2013

Exercício de Relaxamento e Consciência Corporal

Consciência corporal é um termo autoexplicativo que significa tomar consciência do corpo, reconhecer e identificar os processos e movimentos corporais, internos e externos.

Os movimentos que o corpo executa têm objetivos bem definidos. Se tomarmos consciência e nos concentrarmos nestes movimentos, eles se tornam mais corretos, ou seja é como se nós fizéssemos o corpo chegar mais rápido aos seus objetivos sem desperdiçar energia.

Ao nos concentrarmos exclusivamente no corpo e em seus processos, somos capazes de perceber as conexões entre mente e físico. Portanto, ter consciência corporal pode ser uma arma poderosa para deixar vir à tona inimigos como tensões, preocupações e estresse, que estejam causando silenciosamente, mal a nosso corpo e assim, tomar medidas de relaxamento para evitar doenças.

Recomendações básicas para um bom exercício de relaxamento: 

- Encontre um local arejado, tranqüilo e levemente escurecido. 

- Use música de fundo com efeito tranquilizador, de preferência música barroca. Deixe um bilhete na porta, solicitando não ser interrompido por meia hora. 


- Dedique de 20 a 30 minutos por dia a esses exercícios e perceberá, com clareza, os benefícios, já nas primeiras semanas de prática. 

- Deite-se de costas para o solo ou sente-se com a coluna reta e braços e pernas separados, para criar uma fisiologia adequada. 

- Leia o exercício de forma suave e pausada, introduzindo algumas sugestões que reforcem a autoconfiança e a capacidade de atingir os objetivos desejados. 

Vamos lá?

- Deite-se de costas para o solo, com as mãos e pernas separadas, ou sente-se com a coluna reta. Inspire profunda e lentamente algumas vezes, atento ao ar que entra e que sai, enquanto relaxa mais e mais. 

- Você pode sentir a sola de seus pés e comparar a sensação do pé direito com o pé esquerdo, enquanto todo o corpo vai liberando gradativamente. À medida que você ouve e escuta os sons ao seu redor, pode sentir cada parte de seus pés relaxando e sendo envolvido por uma energia criativa e refrescante. 

- Você pode perceber os ossos de suas pernas e a corrente sangüínea, despertando a consciência de cada célula, com sua sabedoria e seu poder criativo. 

- À medida que você percebe a respiração, todo o seu organismo vai se predispondo mais e mais a um relaxamento gostoso e profundo. 

- Perceba a diferença entre as sensações da perna direita e da esquerda, dos seus joelhos, a parte superior das pernas, a sua cintura. 

- E você percebe que é cada vez mais fácil relaxar. Mais uma vez volta sua atenção à sua respiração e se conscientiza dos seus órgãos internos, percebe a temperatura do seu corpo, suas sensações. 

- E você pode então sentir a energia vital pulsando em seus órgãos internos, intestinos, estômago, rins, fígado, tudo funcionando harmonicamente. Pode sentir o ar e a energia vital entrarem pelos seus pulmões e encherem o seu corpo de uma vitalidade muito grande. O seu coração pulsa em sintonia com os ritmos harmônicos do Universo. 

- Você pode soltar-se ainda mais enquanto mergulha profundamente num estado de paz e tranqüilidade. E percebe a diferença das sensações entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, entre os seus dedos. 

- Uma onda de luz colorida chega a você, envolvendo-o numa energia que purifica e refresca. E você pode sentir o seu peito, as suas costas e os seus ombros. É como se a música penetrasse em seu corpo e fosse soltando cada tensão escondida, cada músculo, cada vértebra de sua coluna... 

- Aos poucos os seus maxilares se soltam e você sente o seu rosto, o nariz, as orelhas, os olhos, os cabelos, a parte interna da sua cabeça. E mais uma vez respira suavemente e sente-se parte da energia que criou o Universo. 

- Você pode se perguntar como se sente nas diversas áreas da sua vida e perceber que as suas palavras e atitudes causam desconforto ou insatisfação em si e nos outros. Há sempre opções de comportamentos que poderiam lhe trazer melhores resultados e mais satisfação no relacionamento consigo e com os outros. Procure encontrá-las... 

- Em seguida, imagine-se sentindo-se parte do Universo, ligado a todo o maravilhoso mistério da vida. Todas as células de cada parte do seu corpo tornam-se receptivas à luz... (leia sempre suave e pausadamente). 

- Você pode sentir então que novas possibilidades se abrem. Cada vez que você pratica este exercício, atinge níveis profundos e benéficos... 

- Vá conectando-se com a sabedoria que nutre o seu corpo. Visualize uma cachoeira de luz descendo sobre você de uma maneira completamente revitalizadora. É como se toda a luz do Sol envolvesse o seu corpo de uma maneira carinhosa, e então, à medida que você relaxa mais e mais, encontra um equilíbrio muito profundo que lhe faz sentir que vale a pena viver, que a vida é plena de possibilidades... 

- Então, todos os recursos do Universo tornam-se disponíveis para você, permitindo-lhe sentir esta realidade sem limites. Este poder liga você a um poder maior, onde reside toda a sabedoria, todo o conhecimento, toda a luz... 

- Agora, vamos começar, lentamente, a retornar. Você pode respirar fundo algumas vezes (pausa longa). Mover suas mãos e seus pés (aguarde acontecer isto). Mover os braços e as pernas... A cabeça (aumente o volume da voz). Espreguiçar-se fazendo algum som... E retornar, no seu próprio ritmo, ao seu dia-a-dia perfeitamente disposto e alegre... 

Extraído do livro "Sinto, logo Existo", de Deroni Sabbi, pela Sabbi Institute Desenvolvimento Humano.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Síndrome do Imobilismo

É um conjunto de alterações que ocorrem no indivíduo acamado por um período prolongado.
Pode ser entendido ainda como um “complexo de sinais e sintomas resultantes da supressão de todos os movimentos articulares e, por conseguinte, a incapacidade de mudança postural’’.

A síndrome do imobilismo(SI) resulta em uma serie de alterações que reduzem a capacidade funcional de todos os sistemas, tais como:

Sistema Osteomuscular:

- Osteoporose
- Fibrose
- Redução de resistência muscular
- Atrofia
- Fraqueza muscular
- Contraturas

Geralmente é o sistema mais acometido pelo imobilismo, as limitações funcionais podem prejudicar as transferências, posturas e movimento no leito e em cadeiras de rodas, dificultar as AVD`s e AVP`s, alterar o padrão da marcha e aumentar o risco de formação de úlceras de pressão.

A inatividade afeta diretamente a força muscular e resistência a fadiga, a força exercida pela gravidade nos ossos e tecidos de apoio é reduzida.Os primeiros músculos a se tornarem fracos e atrofiados são os músculos de MMII e tronco cuja função é resistir à força de gravidade.

O imobilismo é o responsável pelas seguintes alterações musculares:

- Diminuição no nível de glicogênio e ATP
- A diminuição na atividade muscular pode comprometer a irrigação sanguínea com baixa tolerância ao ácido lático e débito de O2 com consequente diminuição na capacidade oxidativa.
- Diminuição da síntese protéica (observada na sexta hora).
- Atrofia das fibras musculares tipo I e II.
- Diminuição da força muscular e diminuição do número de sarcômeros.
- Diminuição do torque.
- Incoordenação pela fraqueza generalizada resultando em má qualidade de movimento.
- Dor/Desconforto após a imobilização (imobilidade induz a um processo inflamatório tecidual com liberação de substâncias que estimulam os receptores locais de dor).

As contraturas podem ser outro efeito da imobilização, podendo envolver músculos e outros tecidos moles. É definida como perda de amplitude articular de movimento devido à limitação articular, muscular ou tecido mole. Ocorrem quando os músculos nao têm a atividade necessária para manter a integridade de suas funções

Podem ser divididas em 3 categorias de acordo com a localização anatômica das mudanças patológicas:

- Articular (artrogênica)
- Muscular (miogênica)
- Contraturas do tecido conectivo
As contraturas miogênicas e de tecidos moles sao mais associadas com a imobilidade. Três fatores desempenham um papel importante no desenvolvimento da contratura: A posição do membro, a duração da imobilização e mobilização das partes não afetadas.


Sistema Respiratório:

É o local de complicação ameaçadoras da vida durante imobilidade prolongada. Ocorre uma redução do volume corrente, volume minuto, capacidade pulmonar total, capacidade residual funcional, volume residual e volume expiratório forçado. Todas essas funções estariam diminuindo de 25 a 50% no imobilismo. Os movimentos diafragmáticos e intercostais são diminuídos com posterior perda de força muscular. A respiração fica mais superficial e a respiração alveolar é reduzida com um aumento relativo de dióxido de carbono nos alvéolos, aumentando a frequência respiratória.

A eliminação das secreções é mais difícil pela posição, o local da parede brônquica que fica por baixo acumula mais secreções que a parte superior da parede. A tosse é menos efetiva, somada á fraqueza dos músculos abdominais e função ciliar, diminuindo e predispondo o paciente a infecções respiratórias altas e atelectasias.

Sistema Metabólico:

Com o imobilismo há predomínio do catabolismo com balanço negativo de nitrogênio, cálcio, fosforo, enxofre, sódio e potássio entre outros.
Ocorrem alterações hormonais como:
- Aumento do PTH sérico por mecanismo ainda desconhecido, provavelmente
relacionado a hipercalcemia devido a imobilização.
- Diminuição andrôgenica durante a espermatogênese.
- Diminuição dos níveis de GH, ACTH e produção de catecolaminas.

Sistema Gastrointestinal:

A falta de movimento e estimulação provocam alteração em todo trato gastrointestinal (TGI) como: Falta de apetite, redução da peristalse, causando absorção mais lenta de nutrientes causada por um alto nível de atividade adrenérgica. Esse fator, junto com a perda de volume plasmático e desidratação que acompanham o repouso no leito, geralmente resulta em constipação.


Sistema Geniturinário:

O esvaziamento da bexiga é comprometido pelo decúbito dorsal, devido a dificuldade de gerar pressão intra-abdominal nessa posição. Ocorre enfraquecimento dos músculos abdominais, restrição nos movimentos diafragmáticos e relaxamento incompleto do assoalho pélvico, provocando a retenção urinária parcial.

Tecido articular:

O líquido sinovial lubrifica e nutre a cartilagem, mas necessita do movimento para que haja circulação dos nutrientes, síntese e degradação da matriz e estímulos aos sensores elétricos e mecânicos da articulação. Portanto, com a inatividade há atrofia da cartilagem com desorganização celular nas inserções ligamentares, proliferação do tecido fibrogorduroso e consequentemente espessamento da sinóvia e fibrose capsular.


Tecido ósseo:

Observadas as seguintes alterações:
- Diminuição da massa óssea total devido ao aumento da atividade osteoclástica e diminuição da atividade osteoblástica
- Aumento da excreção de cálcio (máxima atividade osteoclástica em torno de 16 semanas).
Como resultado de todas as alterações do sistema ósseo, articular e muscular, podem surgir complicações como contraturas articulares, hipotrofia, atrofia muscular e osteoporose.

Tecido tegumentar:

No imobilismo é comum encontrarmos atrofia de pele e úlceras de decúbito influenciadas por:

• Pressão
• Idade
• Umidade
• Estado nutricional
• Edema
• Condições metabólicas
• Alterações sensitivas
• Aplicação de forças transversais associadas ao aumento da fragilidade da pele
• Distúrbios neurológicos
• Colchão inadequado
• Higiene corporal inadequada

As úlceras de decúbito ocorrem quando uma pressão extrínseca sobre a pele supera a pressão capilar média (32 mmHg), diminuição do fluxo sanguíneo e a oxigenação tecidual.
Ex: (Em pacientes deitados à pressão sobre o sacro e o trocanter chegam ate 100 a 150mmHg).

A idade avançanda pode aumentar o risco, devido a alteração na pele, incluindo menor espessura e vascularização da camada dérmica, retardo da capacidade de cura de feridas e redistribuição do tec. Adiposo da camada subcutânea para a camada mais profunda.

A úlcera de pressão é um dos principais exemplos de integridade da pele prejudicada, representa uma ameaça direta para o individuo, causando desconforto, prolongamento da doença, demora na reabilitação e alta podendo causar morte por septicemia (organismo infeccioso como pseudomonas aeruginosas estreptococos, estáfilococos e escherichia coli, localmente e sistemicamente).

São definidas como áreas localizadas de necrose celular causada por isquemia, a qual privou os tecidos de oxigênio e nutrientes.

Podem ocorrer em qualquer ponto do corpo. Os locais típicos incluem áreas que possuem um minimo de tecido adiposo subcutâneo e proeminências ósseas com:

- Sacro
- Grande trocanter
- Escápula
- Maléolo Lateral
- Coluna torácica
- Calcanhares
- Occipital
- Joelhos
- Tuberosidades Isquiáticas
- Orelhas
- Epicôndilos laterais


Ulceras de pressão


São definidas como áreas localizadas de necrose celular causada por isquemia, a qual privou os tecidos de oxigênio e nutrientes.

As alterações da integridade da pele que comumente resultam em lesões denominadas úlceras de pressão ( U.P.), escaras ou úlceras de decúbito, tem sido relatadas como sendo objeto de preocupação da equipe de saúde.Hoje sabe-se que algumas lesões são decorrentes de fatores inerentes à doença e ao estado do paciente de alto risco. No entanto a maior parte do problema pode ser evitado através do uso de materiais e equipamentos adequados para alívio da pressão, cuidados adequados com a pele e considerações com os aspectos nutricionais. Dados da literatura internacional estimam que entre 3% a 14% de todos os pacientes hospitalizados atualmente desenvolvem U.P.Nos portadores de problemas crônicos e residentes em asilos para idosos a incidência estimada é de 15% a 25%.Úlcera de pressão conhecida também como escara ou úlcera de decúbito definida como qualquer lesão causada por pressão não aliviada que resulta em danos nos tecidos subjacentes (tecido subcutâneo, músculo, articulações, ossos).
As úlceras de pressão geralmente ocorrem nas regiões de proeminências ósseas e são graduadas em estágios I, II, III e IV para classificar o grau de danos observados nos tecidos.

Estágio I

É um eritema da pele intacta que não embranquece após a remoção da pressão. Em indivíduos com a pele mais escura, a descoloração da pele, o calor, o edema ou o endurecimento também podem ser indicadores de danos.

Estágio II

É uma perda parcial da pele envolvendo a epiderme, derme ou ambas. A úlcera é superficial e apresenta-se como uma abrasão, uma bolha ou uma cratera rasa.

Estágio III

É uma perda da pele na sua espessura total, envolvendo danos ou uma necrose do tecido subcutâneo que pode se aprofundar, não chegando até a fáscia muscular. A úlcera se apresenta clinicamente como uma cratera profunda.

Estágio IV

É uma perda da pele na sua total espessura com uma extensa destruição ou necrose dos músculos, ossos ou estruturas de suporte como tendões ou cápsulas das juntas.



Avaliação do paciente com risco de úlcera de pressão:

Todos indivíduos em risco devem ter uma inspeção sistemática da pele pelo menos uma vez por dia prestando-se atenção particular às regiões de proeminência ósseas. Indivíduos restritos no leito ou na cadeira ou aqueles indivíduos que estão com dificuldade de se reposicionar devem ser avaliados para fatores adicionais que aumentam o risco para desenvolver úlcera de pressão. Os indivíduos devem ser avaliados no momento da admissão nas unidades de internação ou reabilitação hospitalares, nos asilos, nos programas de visita domiciliar e outras situações de cuidado de saúde.



Prevenção

  • A pele deverá ser limpa no momento que se sujar ou em intervalos de rotina.
  • Diminuir os fatores ambientais que levam ao ressecamento da pele (frio, umidade baixa). 
  • Mudança de decúbito, de duas em duas horas. 
  • Mobilização precoce, minimizar a exposição da pele à umidade devido a incontinência urinária, perspiração ou drenagem de feridas. 
  • As lesões da pele devido a fricção e força de cisalhamento devem ser minimizadas através de um posicionamento adequado e uso de técnicas corretas para transferência e mudança de decúbito.
  • Posicionamento adequado.

O uso de superfícies de suporte e alívio da carga mecânica.


Para indivíduos no leito, materiais de posicionamento como travesseiros ou almofadas de espuma devem ser usadas para manter as proeminências ósseas (como os joelhos ou calcanhares) longe de contato direto um com o outro ou com a superfície da cama, de acordo com um plano de cuidados por escrito.Qualquer indivíduo avaliado como estando em risco para desenvolver úlcera de pressão deve ser colocado em um colchão que redistribua o peso corporal e reduza a pressão como colchão de espuma, ar estático, ar dinâmico, gel ou água.Para indivíduos que ficam sentados em cadeiras é recomendado o uso de equipamentos para reduzir a pressão como aqueles feitos de espuma, gel, ar ou uma combinação destes. Não usar almofadas redondas em forma de anel ou argola. O posicionamento dos pacientes em cadeira devem incluir considerações com o alinhamento postural a distribuição do peso, o balanço e a estabilidade e o alívio da pressão.

sábado, 7 de setembro de 2013

O que é Hipertensão (Pressão Alta)

Hipertensão, usualmente chamada de pressão alta, é ter a pressão arterial, sistematicamente, igual ou maior que 14 por 9. A pressão se eleva por vários motivos, mas principalmente porque os vasos nos quais o sangue circula se contraem. O coração e os vasos podem ser comparados a uma torneira aberta ligada a vários esguichos. Se fecharmos a ponta dos esguichos a pressão lá dentro aumenta. O mesmo ocorre quando o coração bombeia o sangue. Se os vasos são estreitados a pressão sobe.


Sintomas

Na maioria dos indivíduos a hipertensão arterial não causa sintomas, apesar da coincidência do surgimento de determinados sintomas que muitos, de maneira equivocada, consideram associados à doença, como por exemplo, dores de cabeça, sangramento pelo nariz, tontura, rubor facial e cansaço.

Quando um indivíduo apresenta uma hipertensão arterial grave ou prolongada e não tratada, apresenta dores de cabeça, vômito, dispnéia ou falta de ar, agitação e visão borrada decorrência de lesões que afetam o cérebro, os olhos, o coração e os rins.


Quais são as conseqüências da pressão alta?

A pressão alta ataca os vasos, coração, rins e cérebro. Os vasos são recobertos internamente por uma camada muito fina e delicada, que é machucada quando o sangue está circulando com pressão elevada. Com isso, os vasos se tornam endurecidos e estreitados podendo, com o passar dos anos, entupir ou romper. Quando o entupimento de um vaso acontece no coração, causa a angina que pode ocasionar um infarto. No cérebro, o entupimento ou rompimento de um vaso, leva ao "derrame cerebral" ou AVC. Nos rins podem ocorrer alterações na filtração até a paralisação dos órgãos. Todas essas situações são muito graves e podem ser evitadas com o tratamento adequado, bem conduzido por médicos.

Quem tem pressão alta?

Pressão alta é uma doença "democrática". Ataca homens e mulheres, brancos e negros, ricos e pobres, idosos e crianças, gordos e magros, pessoas calmas e nervosas.
A Hipertensão é muito comum, acomete uma em cada quatro pessoas adultas. Assim, estima-se que atinga em torno de, no mínimo, 25 % da população brasileira adulta, chegando a mais de 50% após os 60 anos e está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil. É responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal. As graves conseqüências da pressão alta podem ser evitadas, desde que os hipertensos conheçam sua condição e mantenham-se em tratamento com adequado controle da pressão.

Como Tratar


A hipertensão arterial essencial não tem cura, mas deve ser tratada para impedir complicações.

A menos que haja uma necessidade evidente para uso de medicamentos imediato, como no caso de pacientes com níveis de pressão arterial acima de 180/110 mmHg, a maioria dos pacientes deve ter a oportunidade de reduzir sua pressão arterial através de tratamento não farmacológico, por meio de medidas gerais de reeducação, também conhecidas como modificações no estilo de vida.

Meça sua pressão arterial regularmente.

Tenha uma alimentação saudável:

Evite: escolher alimentos que possuam pouca gordura saturada, colesterol e gordura total. Por exemplo, carne magra, aves e peixes, utilizando-os em pequena quantidade. Incluir duas ou três porções de laticínios desnatados ou semidesnatados por dia. Preferir os alimentos integrais, como pão, cereais e massas integrais ou de trigo integral. Reduzir a adição de gorduras. Utilizar margarina light e óleos vegetais insaturados (como azeite, soja, milho, canola).Evitar a adição de sal aos alimentos. Evitar também molhos e caldos prontos, além de produtos industrializados. Diminuir ou evitar a o consumo de doces e bebidas com açúcar.

Prefira: alimentos cozidos, assados, grelhados ou refogados, temperos naturais como limão, ervas, alho, cebola, salsa e cebolinha, frutas, verduras e legumes, produtos lácteos desnatados.


  • Pratique atividade física pelo menos 5 dias por semana. Faça caminhadas, suba escadas ao invés de usar o elevador, ande de bicicleta, nade, dance.
  • Mantenha um peso saudável. Também é importante avaliar a medida da circunferência abdominal (cintura), que o homem não deve ultrapassar 102 cm e, na mulher, 88 cm.
  • Diminua a quantidade de sal na comida. Use no máximo 1 colher de chá para toda a alimentação diária. Não utilize saleiro à mesa e não acrescente sal no alimento depois de pronto.
  • Diminua o consumo de bebidas alcoólicas.
  • Não fume! Depois da hipertensão, o fumo é o principal fator de risco de doenças cardiovasculares
  • Controle o estresse (nervosismo). Tente administrar seus problemas de uma maneira mais tranqüila. A “arte de viver bem” é enfrentar os problemas do dia – a – dia com sabedoria e tranqüilidade.

Siga as orientações do seu médico, elas contribuirão para o controle da pressão arterial e para a diminuição dos riscos de doenças cardiovasculares: Se utilizar medicamentos:


- Tome as medicações conforme a orientação médica.
- Se tiver qualquer dúvida sobre o medicamento, converse com seu médico.
- Compareça às consultas regularmente.
- Não abandone o tratamento.

O objetivo do tratamento medicamentoso é reduzir a resistência vascular periférica, promovendo vaso-dilatação. Os diferentes agentes anti-hipertensivo o fazem por diferentes mecanismos. Entre os agentes de primeira linha recomenda-se a utilização de:


Antagonistas do cálcio: produz dilatação dos vasos sanguíneos através de um mecanismo diferente. Especialmente indicado para os indivíduos de raça negra, idosos.

Betabloqueadores: – bloqueia os efeitos do sistema nervoso simpático, sistema que pode responder rapidamente ao estresse, elevando a pressão arterial.

Inibidores da ECA - enzima conversora da angiotensina: reduzem a pressão arterial através da dilatação das artérias.

Bloqueadores do receptor da angiotensina II: reduzem a pressão arterial através de um mecanismo similar ao mecanismo dos inibidores da enzima conversora da angiotensina – porém de forma mais direta e com menos efeitos colaterais.

Além desses, outras classes usadas em associação são:
  • Simpatolítico de ação central: atualmente tem o uso mais indicado em grávidas.
  • Vasodilatadores diretos – dilatam os vasos sanguíneos com outro mecanismo. Normalmente utilizada em combinação com outros anti-hipertensivos.
  • Diazóxido / nitroprussionato, nitroglicerina / labetalol (via intravenosa) – utilizado em emergências hipertensivas – como a hipertensão arterial maligna – exigem redução rápida da pressão arterial.
10 Mandamentos contra a pressão alta:
  • Meça a pressão pelo menos uma vez por ano.
  • Pratique atividades físicas todos os dias.
  • Mantenha o peso ideal, evite a obesidade.
  • Adote alimentação saudável: pouco sal, sem frituras e mais frutas, verduras e legumes.
  • Reduza o consumo de álcool. Se possível, não beba.
  • Abandone o cigarro.
  • Nunca pare o tratamento, é para a vida toda.
  • Siga as orientações do seu médico ou profissional da saúde.
  • Evite o estresse. Tenha tempo para a família, os amigos e o lazer.
  • Ame e seja amado.
Fonte: SBH - Sociedade Brasileira de Hipertensão. Acessado em 07/09/2013.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Dor Ciática

O que é isso?

Dor ciática é a dor persistente sentida ao longo do nervo ciático. Este nervo é executado a partir da parte inferior das costas, descendo pelas nádegas e perna. É o maior nervo do corpo. A dor ocorre quando este nervo é comprimido ou lesionado. É mais comumente resultado de inflamação, alargamento ósseo devido a artrite ou um disco deslocado (hérnia) na parte inferior da coluna.


Sintomas:


A dor ciática causa começa na parte inferior das costas e se espalha pelas nádegas, pernas, panturrilha e, por vezes, chega ao pé. Às vezes, começa gradualmente, piora durante a noite, e é agravada pelo movimento. A dor ciática também pode causar formigamento, dormência ou fraqueza muscular na perna afetada.



Diagnóstico:

Para procurar por problemas em sua coluna vertebral e nervos relacionados, o seu fisioterapeuta pode pedir-lhe para executar uma série de testes que irá verificar a sua força muscular, reflexos e flexibilidade.


Teste de elevação da perna reta:

- Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal.
- Objetivos: compressão nervosa da região lombar, compressão de nervo ciático ou encurtamentos musculares

- Descrição do teste: o terapeuta eleva passivamente o membro inferior com o joelho em extensão e verifica a reação do paciente.

- Tensão sobre o nervo ciático se dá entre 35° e 70° graus. A partir de 70° o estresse será maior na coluna lombar.

- É necessário prestar muita atenção no momento do teste, para que o terapeuta saiba diferenciar uma dor ciática ou encurtamento de isquiostibiais. Se a dor for do tipo queimação, choque, ardência, fisgada, ela poderá ser de origem neural., leve desconforto sugere encurtamento muscular.

- Sinais e sintomas: o paciente geralmente esboça uma reação dolorosa característica e isso será visível na observação de sua face.



Teste De Laségue:

- Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal.

- Segue o mesmo raciocínio do teste de elevação da perna reta, agindo sobre o nervo ciático (L5,S1,S2)

- Objetivos: compressão nervosa da região lombar, compressão de nervo ciático.

- Durante a elevação passiva do membro inferior o terapeuta deverá parar a elevação no momento que o paciente começar a manifestar dor e, logo após o terapeuta deverá realizar uma dorsiflexão do pé do paciente para confirmar a suspeita de ciatalgia através da expressão dolorosa por parte do paciente.

- Sinais e sintomas: Na manobra de lasègue, o paciente refere uma forte dor inconfundível quando na presença de uma hérnia discal em nível de L4-L5 ou L5-S1 ou ainda no quadro da pseudociática, na qual o músculo piriforme está contraturado e "prende" o nervo ciático quando este atravessa o seu ventre.



Elevação Da Perna Oposta:

- Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal. 

- Objetivo: avaliar presença de hernia discal ou pinçamento de nervo ciático.

- Descrição do teste: nesse teste o terapeuta eleva o membro inferior assintomático.

- Caso o paciente manifeste dor no membro que está sobre a maca é um indicativo de que o paciente seja portador de uma hérnia de disco.

- Sinais e sintomas: o paciente no momento do teste confirmará ou não a dor que poderá estar situada ou na coluna lombar ou no trajeto do nervo ciático.



Sinal da Corda de Arco ou Bowstring-Sign:

- Posição do paciente: decúbito dorsal. 

- Objetivo: verifica irritação ciática.

- Descrição do teste: O teste começa, com o terapeuta elevando o membro inferior com o joelho em extensão próximo a 70° e logo após realiza uma flexão passiva do joelho em torno de 20°, o terapeuta apalpa o nervo ciático na fossa poplítea.

- Caso haja uma manifestação dolorosa do paciente ao simples toque do nervo distendido, o teste será positivo.

- Sinais e sintomas: o paciente, no momento do teste, deverá estar relaxado e permitir a flexão passiva do membro inferior.

- Após a elevação do membro, o nervo ciático ficará tenso e caso haja a presença de hérnia discai na região lombar ou se o nervo estiver "preso" na sua passagem pelo músculo piriforme, o paciente manifestará a dor.



Duração esperado:

Ciática geralmente desaparece por si só após um período de descanso e atividades limitadas. A maioria das pessoas com dor ciática se sentem melhores dentro de 6 semanas. A dor que dura mais de 6 a 12 semanas deve levar a uma visita de acompanhamento com seu médico. Se os sintomas forem graves ou prolongados, pode ser encaminhados para um médico que se especializa no tratamento de dor nas costas.


Prevenção:

Uma vez que a dor ciática passe, existem exercícios, alongamentos e outras medidas que podem impedi-la de voltar. O fisioterapeuta pode desenvolver um programa personalizado de prevenção. Aqui estão alguns passos que você pode tomar, entretanto:


Pratique uma boa postura:
  • Quando ficar em pé, procure ficar alinhado, com os ouvidos na linha dos ombros. 
  • Alinhe também os ombros com seus quadris e seus glúteos.
  • Faça flexões abdominais. Estes exercícios fortalecem os músculos abdominais que ajudam a apoiar sua região lombar. 
  • Caminhadas e natação ajudam a fortalecer a região lombar.
  • Quando tiver que levantar objetos faça com segurança. Levante sempre de uma posição de cócoras, usando seus quadris e pernas para fazer o trabalho pesado. Nunca se curvar e levantar com as costas retas.
  • Evite ficar sentado ou em pé por longos períodos. Se você trabalha sentado, faça pausas regulares para ficar em pé e andar. 
  • Use a postura adequada para dormir. Tire a pressão de suas costas dormindo de lado e colocando um travesseiro sob os joelhos.
  • Sente-se numa cadeira e incline-se em direção ao chão, segure por 30 segundos e solte. Repita 6 a 8 vezes. Isso ajuda a alongar a lombar.
  • Evite usar saltos altos. Sapatos com saltos que são mais de 1 polegada de altura deslocam seu peso para a frente, jogando o corpo para fora do alinhamento.
Tratamento:



A dor ciática normalmente pode ser tratada com sucesso por um breve período de descanso e limitando as atividades diárias. Evite o repouso absoluto prolongado que pode realmente fazer a dor piorar. Comece exercícios suaves para melhorar a mobilidade e fortalecer as costas assim que puder. A fisioterapia convencional, osteopatia e acupuntura são ótimas alternativas para acabar com as dores.


Alguns tratamentos realizados pela Fisioterapia:
  • Terapia Manual:
Utiliza os recursos manuais para interferir na estrutura e função do organismo. A técnica ajuda a reconhecer a patologia e busca a recuperação da lesão encontrada.

  • Mobilização neural:

Atua na raiz e no trajeto nervoso, liberando-o de qualquer bloqueio (compressão ou aderência), e desta forma elimina a dor localizada.

  • Eletroterapia:

Utiliza equipamentos especializados, sendo que os mais usados são o de ‘ondas curtas’, ou seja, placas que aquecem os tecidos.

  • Hidroterapia:

São exercícios terapêuticos realizados em piscina aquecida e coberta, no qual se utiliza inúmeras técnicas de reabilitação, juntamente com os efeitos da pressão hidrostática, flutuação, viscosidade e os efeitos do calor, que vão resultar em diminuição da dor no nervo ciático.

  • Pilates:
Uma atividade física que trabalha todo o corpo, utilizando exercícios para fortalecer os músculos fracos, alongando os que estão encurtados e aumentando a mobilidade das articulações, sendo que os movimentos são feitos devagar e com muito controle para evitar estresse. 
  • Mesa de tração:
O paciente realiza os movimentos de tração, compressão e relaxamento da coluna, com a definição de uma carga mínima e outra máxima. Tais movimentos promovem uma abertura entre uma vértebra e outra. Assim, o nervo que passa pela coluna não fica comprimido.

Somente o fisioterapeuta está habilitado a realizar estes testes e tratamentos.

Fonte: Fisioterapia.com


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